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Greve do Ibama já atinge 15 estados e impacta produção de 80 mil barris de petróleo por dia

Economia

Expansão da greve do Ibama

A greve dos servidores do Ibama, que já dura 160 dias, está se intensificando, com a adesão de pelo menos 15 estados nos próximos dias. Nove estados, incluindo Acre, Espírito Santo e Rio de Janeiro, iniciarão a greve em 24 de junho, enquanto outros seis, como Bahia, Distrito Federal e São Paulo, começarão em 1º de julho. As assembleias ainda estão pendentes em 11 estados, com reuniões agendadas para esta semana.

Paralisações e seus impactos

As paralisações estão focadas nas atividades de campo, mantendo apenas as atividades burocráticas essenciais. Ações como fiscalização ambiental na Amazônia, vistorias de processos de licenciamento ambiental e combate a incêndios florestais estão suspensas. Leandro Valentim, diretor da Asibama-RJ, explicou que a greve é uma resposta à falta de diálogo com o governo sobre a reestruturação da carreira de especialista em meio ambiente e destacou que a paralisação aprofundará os impactos em setores como petróleo e gás.

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Efeitos na produção de petróleo

Dados dos servidores revelam que a mobilização já afetou dois gasodutos e dez pedidos para pesquisa sísmica e perfuração de poços. Mesmo antes da aprovação da greve, a Petrobras estimou uma redução de até 2% na produção da companhia em 2024, o que representa uma queda de cerca de 60 mil barris por dia na extração média anual.

Redução significativa na produção e arrecadação

O impacto da greve do Ibama na produção de petróleo do Brasil é significativo, resultando em uma redução de 80 mil barris por dia, conforme informado por Roberto Ardenghy, presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), durante um evento do Grupo de Líderes Empresariais (Lide). Inicialmente, a redução era de 5 a 10 mil barris por dia, mas atingiu 80 mil barris diários na última sexta-feira.

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Perdas de receita e licenças pendentes

Essa redução na produção de petróleo equivale a uma perda de arrecadação de R$ 200 milhões em impostos por mês. A perda de receita está associada a projetos que não receberam as licenças necessárias para operação, impactando continuamente o setor até que a situação seja resolvida. Ardenghy também mencionou que a greve da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) agrava ainda mais a situação, criando uma “tempestade perfeita” para a indústria.

Busca por soluções

O IBP solicitou uma reunião com os ministros de Minas e Energia e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos para buscar uma solução para a greve do Ibama, que já dura 160 dias e está causando sérios impactos na produção de petróleo e na arrecadação de impostos no Brasil.

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