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Ethereum

Vitalik Buterin divulga 3 propostas para aprimorar a eficiência da rede Ethereum

CriptoGlobal

O universo da Ethereum, se depender do seu co-fundador Vitalik Buterin, deverá passar por mudanças. Com um olhar crítico sobre as atuais limitações do sistema, Buterin revelou propostas inovadoras para simplificar o mecanismo de consenso, aprimorar a segurança e proporcionar maior acessibilidade aos novos usuários.

Simplicidade e segurança

A questão principal das mudanças propostas por Buterin reside na busca pela simplificação do mecanismo de consenso do Ethereum, mantendo, ao mesmo tempo, um foco incansável na melhoria da segurança.

Essa abordagem dual visa criar um ambiente mais amigável e seguro para os usuários, enquanto abre caminho para a expansão contínua do ecossistema Ethereum.

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Uma promessa para novos usuários

Uma das promessas centrais dessas mudanças é a melhoria significativa na acessibilidade para novos usuários. Buterin reconhece a necessidade de tornar a Ethereum mais amigável para aqueles que ainda não mergulharam no universo das criptomoedas. Ao simplificar o processo e reduzir a complexidade, a Ethereum busca atrair uma nova onda de participantes, promovendo uma adoção mais ampla.

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Superando limitações

O método de assinatura atual do Ethereum enfrenta desafios significativos em termos de complexidade e escalabilidade. Consciente dessas limitações, Vitalik Buterin delineou três abordagens alternativas destinadas a otimizar a eficiência geral e a experiência do usuário.

Buterin sugeriu três abordagens para aumentar a eficiência da rede Ethereum:

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Reduzir drasticamente o número de validadores do Ethereum

Uma proposta radical do cofundador Vitalik Buterin para aumentar a escalabilidade da rede Ethereum envolve limitar drasticamente o número total de validadores para apenas 4096.

Atualmente, o Ethereum possui centenas de milhares de validadores responsáveis por verificar transações e garantir a segurança da blockchain.

Porém, quanto mais validadores, mais lento e congestionado se torna o processo de validação.

Reduzindo os validadores para 4096 e estabelecendo um depósito mínimo de 4096 ETH por validador, o mecanismo de consenso se simplificaria bastante, podendo ser executado com bem mais rapidez e eficiência.

Apesar de resolver o problema de escalabilidade, essa abordagem concentraria muito o poder entre um grupo pequeno, comprometendo a desejável descentralização da rede Ethereum.

Além disso, mudar a arquitetura do sistema para reduzir validadores exigiria uma completa reformulação do protocolo atual, enfrentando resistência de parte da comunidade.

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Adotar validadores divididos em camadas pesada e leve

Outra sugestão de Vitalik Buterin envolve dividir os validadores do Ethereum em duas camadas:

  • Camada pesada: um grupo menor que seria responsável diretamente pela validação de transações e by blocks.
  • Camada leve: um grupo maior que contribuiria para a segurança da rede sem participar ativamente da validação.

A camada pesada lidaria com o gargalo de escalabilidade ao concentrar o processo de validação em menos nós. Já a camada leve ajudaria a manter um nível maior de descentralização.

Contudo, essa abordagem de duas camadas também apresenta desafios técnicos, econômicos e políticos significativos. A definição dos papéis entre cada camada e seus incentivos exigiria um redesenho quase completo do protocolo do Ethereum.

Implementar seleção randômica rotativa de validadores

A proposta mais ousada de Buterin envolve selecionar aleatoriamente um subconjunto de 4096 validadores para cada slot de validação na rede Ethereum.

Assim, em vez de um grupo fixo, haveria um conjunto dinâmico e randômico de validadores responsáveis por cada slot de validação.

O objetivo seria garantir maior descentralização, pois mais participantes teriam a oportunidade de atuar como validadores, mesmo que por períodos limitados.

Ao mesmo tempo, manter o número de validadores por slot em 4096 contribuiria para uma validação rápida e eficiente.

Entretanto, implementar um sistema com seleção randômica e rotativa de validadores exigiria uma completa reinvenção da rede Ethereum, além de apresentar desafios técnicos e de coordenação significativos.

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Vantagens e desvantagens das propostas

As recentes propostas para aumentar a escalabilidade do Ethereum através da redução do número de validadores trazem benefícios e preocupações.

A principal vantagem é aumentar a eficiência da rede, permitindo mais transações por segundo a custos menores.

No entanto, uma consequência é a maior concentração de poder entre menos participantes, o que prejudicaria a descentralização.

Além disso, tais mudanças exigiriam revisar profundamente o protocolo atual. Portanto, é preciso sopesar cuidadosamente prós e contras.

Descentralização x Escalabilidade

O dilema fundamental entre descentralização e escalabilidade no Ethereum persiste.

A rede enfrenta o desafio de escalar preservando sua natureza descentralizada.

Soluções como shards e rollups vêm sendo implementadas para aumentar o throughput de transações. Porém, elas são paliativos que não resolvem o trilema inerente à rede: combinar descentralização, segurança e escalabilidade.

Este segue sendo um dilema central desde a criação do Ethereum.

A comunidade ainda busca soluções de escalabilidade que não comprometam os princípios descentralizados.

O debate sobre o futuro do Ethereum

O futuro do Ethereum envolve um acalorado debate na comunidade.

Estão em jogo não somente aspectos técnicos, mas visões econômicas, políticas e filosóficas.

A principal questão da discussão é decidir qual equilíbrio a rede deve buscar entre descentralização, segurança e escalabilidade.

Cada opção implica trade-offs.

Definir a identidade futura do Ethereum exigirá um consenso sobre qual compromisso a comunidade está disposta a fazer.

O resultado desse embate moldará a evolução da plataforma blockchain mais influente atualmente.

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