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Trilionários a vista? Fortuna dos super-ricos dobra em menos de três anos

Internacional

Desigualdade econômica global em destaque

A desigualdade econômica tem sido uma questão recorrente em todo o mundo, sendo exacerbada pela pandemia que assolou o globo desde 2020. Um recente relatório da Oxfam lança luz sobre a notável duplicação da fortuna combinada dos cinco homens mais ricos do mundo desde março de 2020, atingindo a espantosa cifra de US$ 869 bilhões em novembro de 2023, em comparação com os US$ 405 bilhões registrados anteriormente.

Este grupo distinto inclui figuras proeminentes como Elon Musk (CEO da Tesla), Bernard Arnault e família (LVMH), Jeff Bezos (Amazon), Larry Ellison (Oracle) e Warren Buffett (investidor).

Reduzindo o poder empresarial

O relatório da Oxfam destaca a urgência de medidas para reduzir o fosso entre os super-ricos e o restante da sociedade. A instituição de caridade propõe a necessidade urgente de reduzir o “poder empresarial” como uma forma eficaz de atingir esse objetivo. Entre as sugestões estão a limitação dos salários dos CEO e a implementação de impostos sobre riqueza permanente e lucros excessivos.

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Apelando por mudanças estruturais

A Oxfam, renomada por seu compromisso com a justiça social, insta a uma revisão significativa do sistema econômico global.

A instituição apela não apenas à regulamentação financeira, mas também à necessidade de uma mudança mais ampla para garantir uma distribuição mais justa da riqueza.

Enquanto o relatório foi divulgado em novembro de 2023, coincidindo com o início da Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, vale ressaltar que, embora os cinco bilionários mencionados não frequentem esse evento, sete das dez maiores empresas do mundo possuem um bilionário como CEO ou principal acionista, conforme conclui o relatório.

Davos 2024

Davos – REUTERS/Denis Balibouse

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Desigualdade econômica em foco: um problema global crescente

A desigualdade econômica tem se agravado, como destacado no relatório da Oxfam.

A instituição destaca a necessidade de mudanças substanciais para diminuir o fosso entre os super-ricos e o restante da sociedade.

Para isso, a Oxfam sugere não apenas limitações nos salários dos CEO e impostos sobre a riqueza, mas uma transformação mais abrangente do sistema econômico global.

Responsabilidade social corporativa

A responsabilidade social corporativa surge como uma questão fundamental neste cenário.

As empresas desempenham um papel significativo na redução da desigualdade econômica e na promoção de uma distribuição mais justa da riqueza.

Este compromisso pode se manifestar de diversas formas, incluindo a limitação dos salários dos CEO, a implementação de impostos sobre riqueza e lucros excessivos, e a promoção de práticas comerciais éticas.

Desigualdade financeira global: impacto da pandemia

A desigualdade financeira global é um fenômeno crescente, exacerbado pela pandemia.

Uma investigação revela que 1% das pessoas mais ricas detêm impressionantes 43% dos ativos financeiros globais.

A Oxfam destaca que, apesar do aumento nos lucros líquidos das grandes empresas, a pobreza extrema nos países mais pobres persiste e pode até piorar.

De acordo com a instituição de caridade, a pandemia contribuiu para acentuar a disparidade econômica, resultando em um aumento de 52% no lucro líquido entre 148 das maiores empresas do mundo até junho de 2023, quando comparado aos lucros médios entre 2018 e 2021.

A Oxfam também projeta que, se as atuais tendências persistirem, o mundo pode testemunhar seu primeiro trilionário dentro de uma década, enquanto a erradicação da pobreza pode demorar impressionantes 229 anos.

Aleema Shivji, diretora-executiva interina da Oxfam, destaca a preocupação de que um pequeno grupo de homens super-ricos está correndo para se tornar o primeiro trilionário do mundo nos próximos dez anos.

A instituição de caridade faz um apelo urgente aos governos para reduzirem o fosso entre os ultra-ricos e o restante da sociedade, sugerindo o controle do poder corporativo, a quebra de monopólios, a limitação dos salários dos CEO e a implementação de novos impostos sobre riqueza permanente e lucros excessivos.

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Combatendo a desigualdade financeira global: medidas essenciais

Para enfrentar a desigualdade financeira global, é necessário que os governos adotem medidas significativas.

Algumas das ações sugeridas incluem:

Revitalização do estado: Garantir serviços públicos robustos que visem a redução da desigualdade, incluindo saúde, educação, assistência social e segurança alimentar. Investimentos em transporte, energia, habitação e outras infraestruturas de caráter público são fundamentais.

Controle do poder corporativo: Romper com monopólios privados e restringir o poder das grandes empresas, empoderando trabalhadores e comunidades.

Redistribuição de renda: A tributação da riqueza e o aumento dos gastos para combater a desigualdade são medidas cruciais.

A Oxfam calcula que redistribuir os montantes gastos por empresas em dividendos e recompras de ações para os 10% mais ricos em 2022 aos 40% mais pobres em termos de renda poderia reduzir a desigualdade global em 21,5%, equivalente à queda real observada nesse índice ao longo de 41 anos.

Em resumo, a desigualdade econômica global é um desafio complexo que exige ações coordenadas de governos e empresas para garantir uma distribuição mais equitativa da riqueza.

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