por: Redação
Um total de US$ 174,3 bilhões em depósitos deixam os bancos dos EUA em apenas três meses, indicando uma tendência de encolhimento gradual da indústria, de acordo com a S&P Global.
- Depósitos Não Intermediados em Queda
No terceiro trimestre de 2023, um relatório da S&P Global revela um declínio nos depósitos não intermediados, que são predominantemente originados de clientes de varejo nos bancos dos EUA. Esse é o sexto trimestre consecutivo de queda, indicando uma tendência preocupante.
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- Redução Significativa dos Depósitos
O valor dos depósitos não intermediados diminuiu de US$ 17,430 trilhões no segundo trimestre para US$ 17,256 trilhões no terceiro trimestre, uma redução significativa de US$ 174,303 bilhões. Notavelmente, bancos como Citibank, Bank of America, Wells Fargo e JPMorgan Chase experimentaram uma queda trimestral de pelo menos 2%.
- Declínio em Relação ao Recorde Histórico
Os depósitos em todo o setor bancário comercial sofreram uma queda de cerca de US$ 947 bilhões em comparação com o recorde histórico de US$ 18,203 trilhões estabelecido em abril de 2022.
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Para compensar essa saída de depósitos, a indústria bancária está cada vez mais recorrendo a financiamentos, que envolvem depósitos intermediados por grandes instituições financeiras.
- Diferenças entre as Instituições Financeiras
Observa-se que algumas instituições financeiras, como o Bank of America Corp., Bank of America NA e o Wells Fargo & Co., Wells Fargo Bank NA, mais que dobraram os depósitos intermediados somados aos empréstimos no último ano. No entanto, a unidade do Citigroup Inc., Citibank NA, enfrentou uma queda anual de 10,2%.
- Dependência de Empréstimos e Arrendamentos
Além disso, os bancos estão dependendo de empréstimos e arrendamentos para fortalecer seus balanços, à medida que o total de ativos na indústria continua a diminuir. Em 30 de setembro, o valor total de ativos nos bancos comerciais, caixas de poupança e associações de poupança e empréstimo dos EUA era de US$ 23,406 trilhões, uma queda de 0,2% em relação a 30 de junho e uma redução de 2,4% em relação ao pico histórico em 31 de março de 2022.
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Essas mudanças nas estratégias bancárias ocorrem em um cenário de contração da indústria bancária e são motivadas pela busca de alternativas diante da diminuição dos depósitos.
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