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Fundo Imobiliário HTMX11: O Segredo do sucesso com 52,88% de retorno

Empresas

porJanaína Ribeiro

Segundo levantamento da Comdinheiro, o fundo imobiliário HTMX11, gerido pelo BTG, é o FII que entregou o maior retorno de cotas e dividendos aos cotistas nos últimos 12 meses. Este desempenho impressionante coloca o HTMX11 em destaque no mercado de fundos imobiliários.

Desempenho Excepcional

O FII Hotel Maxinvest entregou nada menos que 52,88% quando considerado o desempenho das cotas na B3 e reinvestimento dos proventos no período. Em comparação, o Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) registrou alta de apenas 5,4% no mesmo período. Essa diferença de desempenho é notável.

Crescimento das Cotas e Dividendos

As cotas do HTMX11 cresceram 31,8% no período, demonstrando o forte desempenho do fundo. Além disso, o dividend yield distribuído foi de 11,28%, o que é um atrativo significativo para os investidores. Recentemente, um dividendo de R$ 2,85 foi pago aos cotistas, em comparação com os R$ 0,91 por cota distribuídos em novembro do ano passado.

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Investimento em Hotéis em São Paulo

O fundo investe em hotéis localizados na capital paulista, gerando renda com a locação de quartos. A taxa de ocupação está em 61,3%, em contraste com uma vacância de apenas 38,7%. O valor patrimonial por cota é avaliado em R$ 132, enquanto a cota era negociada em bolsa por R$ 156,90 na última quinta-feira (26).

Sucesso no Mercado Hoteleiro

O Hotel Maxinvest incorporou a carteira dos fundos imobiliários mais negociados da B3 no último rebalanceamento do IFIX. Com o mercado hoteleiro retornando aos níveis pré-pandemia em termos de ocupação e com preços de locação aumentando, o fundo está colhendo os frutos deste bom momento.

Recuperação Após Período Conturbado

O HTMX11, nascido em 2007, passou por um período conturbado durante a pandemia de COVID-19. A taxa de ocupação caiu drasticamente, mas em três anos, o fundo conseguiu retomar e ultrapassar os níveis pré-pandemia, atingindo uma taxa de ocupação de 77%.

Aumento na Receita de Aluguéis

O valor da média diária subiu consideravelmente, passando de R$ 350 em março de 2019 para R$ 598 em igual período de 2023. Isso resultou em um aumento de 56% na receita de aluguéis apurada em julho de 2023 em relação a julho de 2019.

Desinvestimento e Rendimentos

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Em agosto, quatro unidades hoteleiras foram vendidas, gerando uma receita de venda de R$ 1,6 milhão, com um lucro líquido de R$ 1,4 milhão ou R$ 0,98 por cota após dedução da taxa de performance. O desinvestimento contribuiu para o aumento dos rendimentos distribuídos aos cotistas.

Evolução da Carteira do Maxinvest

Desde o início do ciclo de desinvestimento em agosto de 2011, o fundo vendeu 463 unidades, gerando um valor de R$ 46,13 por cota amortizada. No entanto, o Maxinvest adquiriu novos apartamentos em 2016 e 2019, visando valorização e recuperação futura, devido à desaceleração no mercado imobiliário entre 2015 e 2017.

Carteira Atual do Maxinvest

A carteira do Maxinvest opera atualmente 489 unidades hoteleiras em 22 hotéis, sendo a Accor a administradora com mais quartos investidos, conhecida no Brasil pelas marcas Ibis, Novotel, Sofitel, Mercury e Grand Mercury.

Investimento Recente

O último fato relevante reportado ao mercado e aos mais de 28 mil cotistas aponta que foram investidos R$ 20 milhões para a aquisição indireta de 50 unidades hoteleiras integrantes do empreendimento Ibis Congonhas.

Os 10 FIIs mais rentáveis em 12 meses

Veja abaixo os 10 fundos imobiliários da carteira do IFIX com o maior retorno de cotas e reinvestimento dos proventos:

Fundo ImobiliárioRetorno em 12 meses (%)
HTMX1152,88
RBVA1129,83
BRCO1122,73
CACR1121,66
MXRF1120,51
CYCR1120,46
HGBS1119,34
PVBI1119,28
JSAF1119,1
TEPP1118,91
Levantamento da Comdinheiro / out.23

Este conteúdo é de cunho jornalístico e informativo e não deve ser considerado como oferta, recomendação ou orientação de compra ou venda de ativos.

Fonte: Investnews

Janaína Ribeiro é jornalista de finanças, negócios e ESG. Formada em Comunicação Social com extensão universitária em Jornalismo Cultural (Unicamp) e Economia (FAAP), atuou em redações como Correio Popular, G1 Campinas, Folha de S. Paulo, Época Negócios e Exame.

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