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Emprego formal no Brasil cai 26,3% em 2023

Economia

Emprego formal no Brasil tem saldo de 1.483.598 postos em 2023

Divulgados nesta terça-feira, 30, pelo Ministério do Trabalho, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelam que o Brasil gerou 1.483.598 empregos formais (com carteira assinada) em 2023. Esse número representa uma queda de 26,3% em relação aos 2.013.261 postos criados em 2022.

Detalhes do resultado de 2023 e segundo pior desempenho desde 2020

O saldo de 2023 resultou de 23.157.812 admissões e 21.774.214 demissões, marcando o segundo pior desempenho desde 2020, quando houve uma mudança na metodologia, iniciando uma nova série histórica. Em dezembro, o saldo ficou negativo em 430.159 vagas, após a criação de 125.027 postos em novembro (dado revisado ontem).

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Expectativas frustradas e análise do ministro do trabalho e emprego

Apesar das expectativas do mercado financeiro para um novo avanço do emprego no ano, o resultado ficou aquém da mediana das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, indicando a abertura de 1.538.250 postos de trabalho. As estimativas variavam entre abertura de 1.444.786 a 1.836.747 vagas em 2023.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, atribuiu a desaceleração da economia brasileira no segundo semestre como contribuinte para o resultado abaixo do projetado pela pasta em novembro. Esta projeção inicial apontava um saldo positivo entre 1,9 milhão e 2 milhões de vagas.

Desafios e análise do mercado de trabalho pelo ministro

Marinho destacou desafios como o alto patamar de juros e endividamento, impactando diretamente na renda, e um possível aumento da informalidade no setor da agricultura. Ele enfatizou que quanto mais formal o mercado, maior será a segurança dos trabalhadores, destacando uma rotatividade excessiva no mercado de trabalho brasileiro.

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Setores impulsionadores e projeções para 2024

A abertura de vagas com carteira assinada foi liderada pelo setor de serviços, criando 886.223 postos formais, seguido pelo comércio com 276.528 vagas. A indústria geral gerou 127.145 vagas, enquanto a construção civil registrou um saldo de 158.940 contratações. A agropecuária contribuiu com a abertura de 34.762 vagas no ano.

Perspectivas para o mercado de trabalho em 2024

Para o head de pesquisa macroeconômica da Knitro Capital, João Savignon, os dados refletem uma desaceleração esperada na atividade econômica. A Knitro projeta um saldo líquido positivo de pouco mais de 1,2 milhão de vagas no Caged de 2024.

O economista Rodolfo Margato, da XP Investimentos, prevê uma desaceleração para um saldo de 1,1 milhão de vagas em 2024. Ele destaca que os resultados do Caged em dezembro corroboram a visão de uma desaceleração suave do mercado de trabalho, com incrementos mensais históricamente elevados nas contratações ao longo de 2023.

fonte: investing

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