Crescimento Contínuo da Dívida
A dívida pública bruta do Brasil está em foco com previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) que indicam um aumento constante nos próximos anos. De acordo com o Monitor Fiscal do FMI, o endividamento bruto do Brasil, que estava em 85,3% do PIB em 2022, subirá para 88,1% do PIB em 2023 e deve continuar crescendo, atingindo 96% do PIB em 2028.
Comparação Internacional
Esses números, embora ligeiramente menores do que as projeções anteriores de abril, levantam preocupações sobre a trajetória da dívida pública do Brasil. O Fundo não acredita que o novo arcabouço fiscal seja suficiente para estabilizar a relação entre a dívida e o PIB nos próximos cinco anos.
Diferença na Mensuração
É importante observar que a dívida bruta do Brasil está consideravelmente acima da média de países emergentes, que deverá atingir 68,3% do PIB em 2023, de acordo com o FMI. Entre os 36 países emergentes com projeções do FMI, a dívida bruta do Brasil é a terceira maior, atrás apenas do Egito e da Argentina.
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Impacto do Crescimento Econômico
É fundamental destacar que o cálculo da dívida bruta pelo FMI difere do usado pelas autoridades brasileiras. Enquanto o Fundo inclui os títulos públicos na carteira do Banco Central em sua estimativa, o BC do Brasil não os considera. Segundo a autoridade monetária brasileira, a dívida bruta ficou em 74,4% do PIB em agosto.
Necessidade de Políticas Responsáveis
As perspectivas ligeiramente melhores para o crescimento econômico podem oferecer algum alívio nas projeções da dívida bruta. O FMI revisou suas estimativas de crescimento para o Brasil em alta, prevendo uma expansão de 3,1% em 2023 e 1,5% em 2024. No entanto, o desafio de controlar o endividamento público permanece.
Arcabouço Fiscal
Esse cenário econômico está colocando em destaque a necessidade de políticas fiscais responsáveis para lidar com a questão da dívida no país.
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Reforçando, essas previsões do FMI evidenciam a importância de abordar a questão da dívida pública do Brasil com responsabilidade e eficiência. O país enfrenta o desafio de controlar o crescimento da dívida enquanto estimula o crescimento econômico.
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