Elon Musk permanece como a pessoa mais rica do mundo com patrimônio de US$229 Bilhões
Elon Musk consolidou em 2023 sua posição como o homem mais rico do planeta, segundo o Índice de Bilionários da Bloomberg.
Sua impressionante fortuna está avaliada atualmente em US$229 bilhões.
Em apenas um ano, sua riqueza teve aumento de US$92 bilhões. O principal motor deste crescimento exponencial é a valorização contínua das ações da Tesla, da qual Musk é CEO e maior acionista individual.
Mesmo com a desaceleração no mercado de veículos elétricos, a Tesla manteve altas margens e lucratividade. Além disso, Musk é dono da SpaceX, empresa de foguetes e viagens espaciais, e do Twitter, rede social que adquiriu em 2022 por US$44 bilhões, e agora chamada de X.
Musk também se beneficiou da alta nos preços do lítio, mineral essencial para as baterias dos carros elétricos. As ambiciosas metas de Musk incluem levar humanos a Marte e criar robôs capazes de substituir o trabalho manual.
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Grifes de luxo impulsionam aumento da fortuna de Bernard Arnault para US$179 Bilhões
O empresário francês Bernard Arnault é o segundo homem mais rico do mundo em 2023, com fortuna avaliada pela Bloomberg em US$179 bilhões. Sua riqueza teve aumento de US$17 bilhões em um ano.
Arnault é presidente e CEO da LVMH, o maior conglomerado de artigos de luxo do mundo, que inclui marcas como Louis Vuitton, Dior, Bulgari, TAG Heuer, entre outras. O bom desempenho delas, mesmo em cenário econômico adverso, explica o incremento em sua fortuna.
O setor de luxo se mostrou resiliente à desaceleração global. A Louis Vuitton continua sendo a marca mais valiosa do segmento. O foco da LVMH em itens de alto valor, como bolsas e joias, voltados para o público de alta renda, é a chave do sucesso do grupo.
Arnault também possui vineyards famosas na região de Bordeaux, na França. Aos 74 anos, ele é visto como um excelente gestor, mantendo as grifes com grande desejabilidade e exclusividade.
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Fundadores de Big Techs dominam a lista dos maiores bilionários do mundo
Os lugares subsequentes no ranking dos maiores bilionários do mundo, atrás de Elon Musk e Bernard Arnault, são ocupados por bilionários do setor de tecnologia, especialmente fundadores de grandes empresas de tecnologia.
Em terceiro lugar está Jeff Bezos, fundador da Amazon, com impressionante fortuna de US$177 bilhões. Bezos iniciou a Amazon em 1994 como uma livraria online e a transformou em um gigante do varejo e computação em nuvem.
Logo atrás, em quarto, está Bill Gates, cofundador da Microsoft, com patrimônio de US$141 bilhões. Gates criou a Microsoft com Paul Allen em 1975 e liderou sua expansão como líder em software e sistemas operacionais.
Fechando o top 5 está Steve Ballmer, ex-CEO da Microsoft entre 2000 e 2014, com US$131 bilhões. Ballmer supervisionou o crescimento exponencial da Big Tech e seus primeiros anos no ramo de cloud computing.
O domínio desses magnatas do setor de tecnologia reflete como as gigantes de tecnologia geraram riqueza concentrada nas mãos de seus fundadores e executivos nas últimas décadas.
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Maioria dos 500 mais ricos do mundo aumentaram suas fortunas em 2023
De acordo com reportagem do jornal The Guardian, cerca de 77% dos 500 bilionários mais ricos do mundo conseguiram ampliar ainda mais suas já extensas fortunas durante o ano de 2023, mesmo quando se desconta os efeitos da inflação.
Apenas 12 dos 50 primeiros ultra-ricos tiveram redução nos seus patrimônios líquidos no último ano, segundo a análise do veículo britânico.
Os demais enriqueceram mais, aproveitando-se da valorização de ativos e empresas em setores como tecnologia, investimentos e indústria.
Essa alta concentrada na cúpula reacende o debate sobre privilégios e a necessidade de se taxar grandes fortunas, heranças e lucros de capital de forma mais progressiva, para reduzir a desigualdade social e econômica.
Patrimônio dos 500 mais ricos do mundo supera US$1,5 Trilhão pela primeira vez
Pela primeira vez na história, as 500 pessoas mais ricas do planeta acumulam fortunas que, somadas, superam a impressionante marca de US$1,5 trilhão. Os dados são da lista de bilionários da Bloomberg.
Em 2022, o patrimônio consolidado desse seleto grupo estava em US$1,4 trilhão. Ou seja, houve aumento de US$100 bilhões no topo da pirâmide econômica mundial em apenas um ano.
Isso se deve às políticas monetárias expansionistas dos bancos centrais durante a pandemia, que inflaram os preços de ativos financeiros e empresas de tecnologia, onde os ultra ricos estão mais expostos. Além disso, setores como energia e commodities tiveram forte alta com a guerra na Ucrânia.
Essa acumulação de riqueza é vista por especialistas como extremamente problemática, exacerbando as já altas desigualdades sociais e de renda. Enquanto a fortuna dos bilionários dispara, grande parte da população global ainda vive em pobreza.
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Concentração de riqueza atrai críticas e defesa de mais tributação
O aumento acentuado das grandes fortunas em 2023, em contraste com a estagnação na renda da maioria da população, expõe a enorme concentração de riqueza no topo da pirâmide econômica global.
Essa disparidade atraiu críticas de entidades da sociedade civil, que acusam os bilionários de não contribuírem o suficiente. Em paralelo, crescem as pressões para que governos ampliem a taxação sobre fortunas, heranças e ganhos de capital, de forma mais progressiva.
A justificativa é que esse grande acúmulo de recursos poderia ser direcionado para promover mais igualdade de oportunidades, combater a pobreza e financiar políticas públicas essenciais para a população, em áreas como saúde, educação e infraestrutura.
O debate sobre carga tributária ótima para grandes fortunas segue aberto.
De um lado, estão os defensores de mais progressividade.
Do outro, estão os críticos que enxergam alta tributação como desestímulo ao empreendedorismo.
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