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CNI revela que despesa com servidores no Brasil é uma das maiores entre 70 países

Economia

O Brasil, ao comprometer 13,4% do PIB para cobrir gastos com servidores públicos ativos e inativos, encontra-se em 6º lugar no mundo.

Em análise feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que as despesas brasileiras estão entre as mais altas dentre um total de 70 países.

Na comparação internacional: Brasil à frente de países desenvolvidos em despesas com servidores

Em uma comparação global, o Brasil está superando países desenvolvidos, como Itália, Suécia, Alemanha, França, ao destinar 13,4% do PIB.

A média da OCDE é de 9,9%, trazendo um cenário desafiador para o país. Na América Latina, países como Colômbia, Peru e Chile apresentam percentuais menores.

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Reforma administrativa em discussão: estratégia para racionalizar gastos públicos

A reforma administrativa, em trâmite no Congresso, surge como alternativa para diminuir os gastos públicos.

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O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, enfatiza a importância de equilibrar as demandas do funcionalismo com as necessidades essenciais da sociedade.

Vantagem salarial como desafio: busca por equidade no gasto público

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A principal explicação para esse grande comprometimento do orçamento está na vantagem salarial dos servidores públicos em relação à iniciativa privada.

A remuneração no setor público federal é 67% superior, e se coloca como um desafio para o equilíbrio do gasto público.

O estudo do Banco Mundial ratifica o fato atípico que essa vantagem salarial representa.

Desigualdades setoriais: altos salários no judiciário e legislativo

O estudo apresenta dissiparidades dos salários entre os setores do governo.

O Judiciário, com despesa de 1,3% do PIB, destoa de padrões internacionais.

O Legislativo também apresenta salários acima da média, demonstrando a necessidade de revisão e maior equilíbrio dos gastos.

Situação do funcionalismo no Brasil: números, desafios e alternativas

Mesmo o número de servidores não sendo excepcionalmente alto em relação à população (5,6%), essas despesas despertam preocupações.

A reforma administrativa se apresenta como uma resposta, com intuito de melhorar a eficiência dos serviços prestados à população, em busca do equilíbrio das necessidades do Estado e da sociedade brasileira.

Salários: análise detalhada do estudo do Banco Mundial

O estudo do Banco Mundial demonstra a vantagem salarial dos servidores federais, atingindo 67%, um dos índices mais altos entre 53 países analisados.

Quanto aos servidores estaduais, seus salários apresentam um prêmio de 31%, também se destacando como um dos mais altos do mundo.

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Distribuição de gastos: executivo, legislativo e judiciário em foco

Mesmo com o governo federal representando somente 10,4% do total de servidores públicos, seus gastos com pessoal compromete 25% do total em todos os níveis federativos.

Na União, o Judiciário, o Ministério Público e o Poder Legislativo possuem os maiores salários médios na União, dessa forma ficando acima da média do Executivo.

Brasil e América Latina: os números do funcionalismo

O número de servidores públicos no Brasil, 5,6% da população, está abaixo da média da OCDE (9,6%), mas é bem mais alto que a média da América Latina e Caribe (4,4%).

No que diz respeito a quantidade total de empregados, o funcionalismo representa 12,5% no Brasil, em comparação com 21,1% na OCDE e 11,9% na América Latina e Caribe em 2018.

Despesas: gastos totais, setores e distribuição no poder judiciário

Em 2019, o total de gastos com servidores federais atingiram a cifra de R$ 319,5 milhões, onde 56,5% foram gastos com servidores ativos e 43,5% com inativos.

O Atlas do Estado Brasileiro 2018 demonstra que 75,7% da despesa total com pessoal na ativa está no Executivo, concentrando 85,2% dos servidores em área federal.

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Uma das áreas com o maior gasto em relação com os outros países é no Poder Judiciário, onde se apresenta com uma despesa de 1,3% do PIB.

No Chile por exemplo, esse percentual é de 0,22%, e na Argentina é de 0,13%.

O Brasil compromete 0,6% do PIB apenas com servidores do Judiciário, isso é mais do que os outros países gastam com todas as despesas desse Poder, segundo o Observatório de Elites Políticas e Sociais do Brasil.

fonte: CNI

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