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Banco do Brasil e Itaú prontos para se destacar na temporada de resultados, dizem especialistas

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A temporada de resultados para os grandes bancos começa na próxima quarta-feira, dia 25 de outubro, com a divulgação dos números do Santander Brasil antes da abertura dos mercados.

Crescimento na Concessão de Empréstimos

Ela deve ser marcada por um notável crescimento na concessão de empréstimos e na carteira de crédito das instituições financeiras, depois de um primeiro semestre enxuto. Os analistas do Itaú BBA preveem que a qualidade do crédito começará a melhorar em linhas individuais, apesar da persistente deterioração nas empresas.

Tendências Positivas no Terceiro Trimestre

O Goldman Sachs também vê tendências positivas para os bancos brasileiros no terceiro trimestre, ainda que a diferença de rentabilidade entre as instituições permaneça no período. Nesse sentido, o Itaú e Banco do Brasil estão mais bem posicionados para expandir suas carteiras de crédito. O primeiro, tem maior exposição ao cliente de alta renda. O segundo, ao crédito rural. Ambos, na avaliação do Goldman, têm uma melhor qualidade de ativos.

Enfoque no Crescimento da Receita

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Porém, o banco acredita que os investidores vão direcionar a atenção a vetores de crescimento de receita em vez de preocupação com qualidade de ativos. Isso ocorre porque o custo de risco a inadimplência parecem ter alcançado o pico. O Goldman Sachs espera retorno sobre capital (ROE) acima de 21% para Banco do Brasil e Itaú e abaixo de 12% para Bradesco e Santander Brasil.

Foco na Estabilidade dos Ativos

Para o Bradesco BBI, por sua vez, o foco principal será confirmar se a qualidade dos ativos se estabilizou, assim como monitorar o desempenho dos indicadores iniciais de inadimplência (NPL).

Expectativas para o Santander (SANB11)

As expectativas para o Santander Brasil no terceiro trimestre de 2023 são otimistas, com projeções de crescimento de lucro impulsionado por uma melhora nas margens de mercado, controle de despesas e uma redução nas provisões para perdas de crédito. Apesar do aumento do lucro, o retorno sobre o patrimônio (ROE) ainda deve ficar abaixo de outros concorrentes do setor.

Expectativas para o Itaú (ITUB4)

Para o Itaú, as projeções indicam sólidos níveis de rentabilidade, com um ROE de 21% no terceiro trimestre. Espera-se um crescimento sequencial na carteira de crédito, impulsionado por empréstimos a empresas e pequenas e médias empresas. A margem financeira deve melhorar, e as taxas de serviços também devem registrar um aumento.

Expectativas para o Banco do Brasil

O Banco do Brasil deve apresentar mais um trimestre de resultados sólidos, com um ROE de 21%, impulsionado por uma forte receita de juros. O crescimento dos empréstimos deve superar a indústria devido ao desempenho robusto dos empréstimos rurais. No entanto, o custo do risco permanece acima da média histórica.

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Expectativas para o Bradesco

O Bradesco é esperado para continuar com resultados pressionados no terceiro trimestre de 2023, com uma rentabilidade ainda abaixo do cenário normalizado. Projeções indicam que a margem com o mercado melhorará devido à reprecificação do ALM (Asset Liability Management) e à queda das taxas de juros. No entanto, o banco ainda enfrenta desafios com custos de crédito e taxas de inadimplência.

Perspectivas para 2024

Para 2024, as perspectivas são de uma retomada na receita total dos bancos, impulsionada por uma série de fatores, incluindo a queda da taxa Selic, crescimento da margem com clientes e maiores receitas com tarifas. O cenário de custos é esperado para melhorar, com provisões de crédito mais comportadas.

Conclusão

A temporada de resultados do terceiro trimestre de 2023 promete ser um período de otimismo para os grandes bancos brasileiros, com expectativas de crescimento na concessão de empréstimos e melhores indicadores de qualidade de ativos. Enquanto o foco se desloca para o crescimento da receita, os investidores aguardam para ver se essas instituições podem manter a tendência positiva. Os próximos trimestres devem revelar o progresso e a resiliência do setor bancário brasileiro, à medida que o país busca se recuperar de desafios econômicos recentes.

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