Deutsche Bank indica JPMorgan Chase como compra para 2024
O Deutsche Bank emitiu recente relatório sobre as perspectivas para os bancos americanos em 2024, no qual destacou o JPMorgan Chase com recomendação de compra sem reservas para este ano.
Na visão do banco alemão, o JPMorgan é a ação mais atraente do setor bancário dos EUA para os investidores no atual cenário.
Por isso, foi elevado o preço-alvo do papel de US$ 140 para US$ 190, indicando um potencial de valorização.
O Deutsche Bank vem preferindo papéis de bancos com maior exposição a investment banking e negócios de maior retorno, já que perspectivas são de juros mais baixos à frente.
E o JPMorgan se encaixa bem nesse perfil, daí a recomendação convicta de compra.
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O banco americano irá divulgar seus resultados do quarto trimestre nos próximos dias, o que deve mexer com os papéis do setor.
Mas o Deutsche Bank sinaliza que, mesmo com resultados eventualmente mistos no curto prazo, o JPMorgan segue como o nome líder para exposição no setor bancário americano em 2024.
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Queda de Juros, crédito e regulação moldarão setor em 2024
De acordo com análise do Deutsche Bank, três principais temas moldarão o desempenho e perspectivas para os bancos americanos ao longo de 2024:
- Perspectiva de queda nas taxas de juros, que impulsiona o capital dos bancos mas afeta a receita;
- Evolução na qualidade do crédito e inadimplência, com piora possível do cenário;
- Ambiente regulatório e políticas, que podem ter mudanças com novo Congresso e governo.
Esses fatores são chaves para o setor financeiro e deverão ditar o retorno das ações de bancos neste ano.
Resta saber como cada instituição individualmente irá navegar neste cenário desafiador.
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O JPMorgan é visto pelo Deutsche como um dos melhores posicionados.
Wells Fargo recebe recomendação de compra e preço-alvo de US$51 do Deutsche
O Deutsche Bank emitiu relatório cobrindo também o Wells Fargo, um dos principais bancos dos Estados Unidos.
O banco alemão reiterou a recomendação de compra para as ações do Wells Fargo em 2024, mantendo o preço-alvo em US$ 51.
Na visão do Deutsche Bank, o Wells Fargo deve se beneficiar da perspectiva de redução dos juros à frente, que tende a impulsionar os resultados da instituição financeira.
Além disso, segue atraindo por múltiplos relativos mais baixos dentre os grandes bancos americanos.
O Wells Fargo passa por reestruturação após escândalos internos, o que prejudicou seu desempenho. Porém, os esforços já resultam em melhora perceptível da cultura e eficiência operacional.
O banco também tem grande exposição a hipotecas, um diferencial positivo no atual contexto.
Com novos resultados trimestrais a serem divulgados em breve, o Deutsche Bank segue otimista com o case de investimento no Wells Fargo para este ano, dado o potencial de alta e valuation ainda relativamente contido versus pares.
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Preço-Alvo de outros bancos é revisado para cima em relatórios
O Deutsche Bank não foi o único a revisar perspectivas e preços-alvos para bancos americanos.
Conforme relatório do Citi, o Bank of America teve seu preço-alvo elevado de US$ 29 para US$ 35 neste ano.
Já o Goldman Sachs recebeu aumento mais agressivo, indo de US$ 305 para US$ 385, enquanto o Morgan Stanley foi de US$ 80 para US$ 92, ainda segundo análise do Deutsche Bank.
Os grandes bancos americanos terão novos resultados trimestrais divulgados em breve, o que deve seguir ditando volatilidade e ajustes de projeções para seus papéis pelo mercado.
Setor bancário dos EUA enfrenta incertezas em 2024 após ciclo de alta de juros
O setor bancário nos Estados Unidos entra em 2024 enfrentando um cenário de maior incerteza, após surfarem na onda de alta dos juros promovida pelo Federal Reserve, como forma de combater a inflação historicamente elevada.
A partir de 2022, o Fed Funds pelo Fed, iniciaram o aumento agressivo, que saíram praticamente de zero no começo do ano para a faixa atual entre 4,25% e 4,50%, impulsionou a rentabilidade dos bancos.
Mas essas estrondosas altas chegaram ao fim e uma inflexão da política monetária se aproxima.
Com a inflação dando sinais de arrefecimento nos EUA, espera-se que o Fed comece a cortar os juros em algum momento de 2024 para evitar excessivo enfraquecimento da economia.
Isso tiraria o grande catalisador para os resultados dos bancos.
Além da possível queda dos juros, o setor financeiro americano precifica riscos de piora da inadimplência com a desaceleração econômica e maior ambiguidade sobre o ambiente regulatório com o novo Congresso e governo Biden.
fonte: ADVFN
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